Conexão UFRJ - 06 de setembro de 2023
Para orientar políticas públicas que assegurem à população brasileira se resguardar de ações fraudulentas na internet, a UFRJ deve entregar ao governo federal, no ano que vem, um banco de dados com contas e páginas falsas que enganam consumidores, roubam dados pessoais ou aplicam golpes. A ferramenta é apenas uma das armas que o Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais (NetLab) vai desenvolver para combater a crescente indústria da desinformação na era digital.
A estratégia é mapear e coletar evidências científicas sobre ações nas mídias sociais e na web que se valem de técnicas para manipular os consumidores no ambiente online. “Como o tema da regulamentação da internet é uma das grandes questões do nosso tempo em vários países, inclusive no Brasil, compreender essa indústria paralela é um dos pontos-chave da nossa pesquisa”, disse a fundadora e diretora do NetLab, a professora Rose Marie Santini, da Escola de Comunicação (ECO/UFRJ).
Segundo a docente, pesquisadores brasileiros têm se dedicado cada vez mais a esse tema e desenvolvido projetos excelentes, mas ainda há muito a ser explorado. “O NetLab tem seis linhas de pesquisa dedicadas a isso, com diferentes projetos em cada uma. O Laboratório desenvolveu uma infraestrutura tecnológica própria de coleta e análise de dados em plataformas digitais para produção de relatórios e artigos científicos, em função dos nossos objetivos de pesquisa”, informou.
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